quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

WORLD OF WARCRAFT - À MINHA MANEIRA - PARTE 1


A COLONIZAÇÃO DE KALIMDOR, QUE À MINHA MANEIRA, ACONTECEU DE OUTRA FORMA...
Apesar da vitória ter sido das raças dos mortais, depararam-se com um mundo devastado pela guerra. A Scourge e a Burning Legion destruíram quase tudo, excepto as civilizações de Lordaeron. Mas de forma inexplicável, quando eles estavam quase a conseguir os seus objectivos de anexar Kalimdor, como base estratégica, foram inesperadamente repelidos. Sofreram um elevado número de baixas, que os enfraqueceu na outra frente: contra Orcs e humanos!
É enviado um grupo de elite da Burning Legion, para identificar a facção que os repeliu de forma abrupta e massacrante.
Encontraram apenas um escudo vermelho, com um desenho de asas douradas sobrepostas e um centro metálico. Levaram-no à presença do seu comandante, mas não conseguiram identificar o simbolo a nenhuma facção inimiga.
Após a derrota final que lhes foi infligida pela Aliança e a Horda, a origem daquele escudo acabou por ser também para eles um mistério.
Havia florestas para curar, rancores e ódios para enterrar e nações para reerguer.
A guerra tinha ferido profundamente cada raça, mas eles tinham lutado juntos com coragem para começar um novo ciclo, com a continuidade da trégua entre a Aliança e a Horda.
Durante as batalhas, traições e alianças, foi tudo captado à distância, por batedores desconhecidos sem que fossem detectados.
O valoroso Thrall conduziu os Orcs ao continente de Kalimdor, onde fundaram uma nova pátria com ajuda dos seus "irmãos" Taurens, atribuindo o nome de Durotar.
Depois de o pai de Thrall ter sido assassinado, os Orcs puderam em Durotar, estabelecer e reconstruír uma nova sociedade que foi outrora gloriosa.
Agora que terminou a maldição do demônio sobre as tribos Orcs, a Horda mudou de um agressivo estilo de vida, para um modo de estar mais solto, dedicado à sobrevivência e prosperidade, em vez da conquista e da guerra. Ajudados pelos nobres Taurens e os inteligentes Trolls da tribo de Darkspear, Thrall e os seus Orcs aguardavam por uma nova era de paz nas suas novas terras.
O que restou das forças militares e civis da Aliança, sobre o comando de Jaina Proudmoore, instalou-se no sul de Kalimdor.
Nas proximidades da costa oriental do pântano Dustwallow, construíram uma cidade portuária nas terras escarpadas, Theramore.
Aí, os humanos e os seus aliados Dwarves, trabalharam juntos para sobreviver numa terra que no passado foi hóstil para eles.
Embora os defensores de Durotar e Theramore mantivessem uma mútua paz, para além das rotas de comércio "free open" entre ambas, a merecida serenidade colonial não duraria muito mais tempo.
A paz e sossego entre os Orcs e Humanos foi quebrada pela chegada de uma enorme frota da Aliança em Kalimdor.
A poderosa frota, sobre as ordens do Almirante Daelin Proudmoore (pai de Jaina), tinha deixado Lordaeron antes que Arthas tivesse destruído o seu próprio reino.
Quando soube da pacífica forma de co-existência entre Orcs e humanos em Kalimdor, absorveu isso como uma afronta e traição.
Sem que ele soubesse que afinal era possível conviver com os Orcs e a crucial importância que também tiveram na vitória contra o inimigo comum, decidiu em fazer pagar a traição dos humanos da Aliança que colonizaram o sul de Kalimdor e aniquilar o povo Orc que se estabeleceu a norte.
Mas sendo como era na sua maneira de ser, mesmo que soubesse da
verdade, o almirante jamais aceitaria isso. Para ele, os Orcs serão sempre os eternos inimigos.
As ordens eram claras: extermínio do inimigo e dos traidores!
Navegaram durante árduos meses até chegarem a Kalimdor.
A armada de Proudmoore era uma séria ameaça à estabilidade na região. Sendo um herói sem precedentes da Segunda Guerra, o pai de Jaina era um implacável inimigo da Horda. Estava determinado a destruir Durotar antes que os Orcs pudessem ganhar uma segura posição defensiva em toda a Kalimdor, depois da aniquilação da cidade portuária humana a sul, pela frota.
O Almirante quando é informado que o líder da facção traidora dos humanos, é a sua própria filha, decide aproveitar isso a seu favor, ordenando Jaina a tomar uma terrível decisão:
apoiar a guerra contra os seus aliados Orcs e trair o pacto, ou lutar contra o seu próprio pai para manter a frágil e importante paz que a Aliança e a Horda tinham finalmente concretizado.
Depois de muito refletir, Jaina escolheu não trair a confiança e a aliança com Thrall e os Orcs.
O almirante quando recebe a resposta, tem um ataque de raiva e manda executar todo os diplomatas que tinha enviado para convencer Jaina.
Proudmoore já estava louco e sedento de sangue. Ordena que sejam escolhidos os melhores guerreiros para uma crucial e decisiva missão: matar Jaina!
A jovem sem saber dos intentos do seu pai, decide esparecer e tentar organizar os seus pensamentos e quais os passos a dar, depois da importante e perigosa decisão que tomou.
Jaira nunca andava a sós fora da cidade e sempre que o faz, é acompanhada por uma fiel e bem armada guarda pessoal.
Esta protecção não é exagerada, pois era de conhecimento geral da provável presença de uma civilização ou tribo guerreira, bem para o interior de Kalimdor e das elevadas baixas que provocaram à Scourge e Burning Legion. A hipótese que paira no ar, é que agiram em defesa do seu território e das suas vidas, usando a vantagem de viver e conhecer bem a floresta.
Entretanto, Jaira tem uma súbita e irresistível vontade em tomar banho numa pequena lagoa, onde abundam quedas de água e a mesma é incrivelmente cristalina.
A jovem guerreira faz-se acompanhar por duas outras mulheres, integrantes na sua escolta. Uma paladina e uma priest.
Jaira nada descontraidamente. Enchendo os pulmões de ar, aventura-se até ao fundo da lagoa. Fica fascinada com a flora aquática e com os belos peixes de cores vivas. O ar escasseia e tem que voltar à superfície e quando está a meio da subida, cai na água um corpo sem vida. É a paladina!O sangue é imenso e perturbador e ela não consegue continuar pois pressente que morrerá ao faze-lo.
Não param de deslizar setas sem seu redor. Mas Jaina não vai aguentar muito mais tempo.
É dominada pela agonia de estar a faltar o ar e de morrer sem puder defender-se. Cai outro corpo dentro de água com uma seta no pescoço.
Não aguenta mais e sem perder tempo alcança a superfíe. Nesse momento cai outro corpo para dentro da lagoa. Jaina avista a priest que está ferida, mas a reestabelecer a vida aos estranhos guerreiros, que apareceram do nada e estavam lutando contra os agressores, que já tinham ceifado a vida da paladina.
Jaina ao estar nua, não podia sair de onde estava. Fica observando ao pormenor na forma coordenada e disciplinada, como lutavam aqueles guerreiros que estavam vestidos da mesma maneira, com uma túnica vermelha e uma veste superior que era metálica. Mas o que lhe chamou mais à atenção, foi no que parecia ser o líder, com uma armadura diferente e avançava sobre os agressores, reparando também num pequeno grupo que protegia a sua retaguarda. A rapidez com que foi executado o combate por parte daqueles desconhecidos, foi fulminante. Da mesma forma que apareceram do nada, rapidamente terminaram com as intenções dos agressores. É feito apenas um prisioneiro.
Enquanto alguns soldados auxiliam a priest, aquele rapaz louro de olhos castanho esverdeados, dirige-se de imediato à berma da lagoa com as vestes de Jaina.
Ela fica meio atrapalhada e envergonhada, pois não sabe como sair dali para se vestir. O rapaz já tinha dado conta disso, dando ordens para que todos ficassem de costas para a lagoa e Jaina vestiu-se com alguma dificuldade, pois estava fraca por ter ficado muito tempo debaixo de água.
O seu corpo desfalece, sendo agarrado pelo rapaz. Antes de desmaiar, ela sorri e acaricia o rosto dele. Ele levando-a ao colo, aproxima-se da priest, pois também ele viu-a a fortalecer os seus homens de vida. A priest percebeu a intenção e toca em Jaina, mas o seu estado frágil não a permite ajuda-la. A única coisa que ainda consegue fazer, é gritar bem alto para dizer que aqueles estranhos salvaram as suas vidas, quando aparece a restante guarda pessoal que foi atraída pelo combate.

2 comentários:

Anónimo disse...

LIIIIINDO!!!!
Bem escreves de forma simples, empolgante e atraente. Fiquei fã!
Que forma vibrante e diferente.
Aguardarei impacientemente a segunda parte.
Estou curiosa em saber quem são esses estranhos e o jovem que os lidera. Serão romanos? Tens uma foto no inicio :-P
Se asim for, tens uma excelente imaginação. Aguardo também como foram parar ao universo do WOW.
Beijos e boa sorte!!!

Délia Andrade, Espinho

Anónimo disse...

Ena pá, WOW é comigo mesmo. Amei esta nova versão, pena que queria ler mais. POR FAVOR, QUE SEJAS RÁPIDO A TERMINAR!!!!
Eu e muitos outros "amantes" e fãs do WOW, agradeçemos ;-)
Tens uma grandiosa imaginação e um articulado saber. Força e não pares!
Adoro de coração o teu blog, é um excelente e agradável cantinho.

Lurdes P.