segunda-feira, 13 de maio de 2013

VAIS LEMBRAR-TE DE COMO É SER FORTE

“Asas da escuridão que abraçam a morte, neste desespero em querer avistar aquela luz ao fundo do túnel. Como os corvos que tudo levam sem qualquer preferência.
Os ramos das árvores que apertam dilacerando as recordações e pensamentos, que outrora fortaleciam a mente. Agora que tanto deseja sentir mas, perde-se no vazio sem saber o que fazer ou simplesmente, pensar. 
Então, que sobra?
São as migalhas. Essas peças soltas do que foi a esperança. 
O nevoeiro em forma de escuridão envolveu-a, com os aprendizes do medo, a fazer desaparecer os sinais nos caminhos a percorrer.
Os iscos lançados, enganando com eficácia aquela miúda que apenas queria um lugar para ser feliz na alma, na mente e coração.
A água da crueldade, limpou aqueles iscos que afinal mostraram-se em ser pedras. Pedras, mais tarde atiradas sobre a dignidade e, fragilizando um lindo interior.
Foram arrepiantes caminhos a percorrer na floresta do caos, onde cada passo dado, escondia o receio em adormecer. Adormecer para descansar perante a agonia que alastrava-se como um vento pelos ramos e arbustos.
Cair no sono era simplesmente o verdadeiro pesadelo em ser encontrada.
A acontecer, significava voltar para as masmorras do abismo.
Isso a fez respirar fundo, com os olhos inchados e com penetrantes feridas pelo seu corpo. Respirou fundo, invadida pelas insuportáveis dores e...apenas queria correr!
Uma voz fez-se ouvir ao ouvido:
- Corre!
O seu corpo ficou meio a tremer, meio ansioso em seguir aquela palavra.
Um empurrão quase a fez cair mas, foi o suficiente para iniciar uma corrida.
As árvores ouvindo um atroz chamamento de alguém terrível, tentavam impedi-la.
Mas quando julgava ser o seu fim, algo afastou aqueles afiados ramos, abrindo o caminho.
De lágrimas nos olhos, correu como nunca. Até que, saiu da floresta para sentir algo duro debaixo dos pés.
Uma estrada!
Uma névoa envolveu-a e, ouviu novamente aquela voz:
- Segue esta estrada. É a tua estrada!
Vais caminhar dias, semanas ou talvez meses. O tempo e a procura de ti mesma, vais nela encontrar mas, para isso não podes nunca sair desta estrada.
Vais lembrar-te de como é ser forte. Não estarás sozinha na tua demanda.
Nesse instante a névoa precipitou-se para o solo, mudando a sua forma para um magnifico lobo branco. O seu olhar era familiar.
Ela limpou as suas lágrimas e sorriu. Sim, sorriu, porque ela sabe que algo melhor está por vir. Ela sabe que sim e, reconheceu a quem pertenc

e aquele olhar no lobo.
Sabe que vai reencontrar o que esteve prestes a perder de si mesma. Sabe que deixará para breve o ser errante que é, que vagueia à procura da substância e fôlego da vida que, vai preencher o seu corpo vazio.  
Ao mesmo tempo, o olhar protector daquele lobo branco estará sempre por perto, observando à distância com carinho o renascer no interior dela. 
Ela vai lembrar-se de como é ser forte!

domingo, 27 de novembro de 2011

O MEU SER

"Vejo uma luz no horizonte, num estranho conjunto de nuvens negras que escondem o sol. Sinto a penumbra a querer tocar-me com suavidade, sobre o topo de uma montanha para uma falésia.
Vejo os falsos e verdadeiros sorrisos de que rodeia-me, mas é clara a minha compreensão que apenas posso confiar em mim mesmo, mantendo as minhas costas contra os caminhos já percorridos e a avançar contra os ventos.
Posso ter sido um talismã ou inspiração para uns, a salvação para outros, assim como um inimigo ou um "ser" odiado por muitos outros mas... cada vez mais descubro que manter mais alto as muralhas da minha existência, equilibra aos poucos a ponte feita de cordas.
Cada corda foi lições de vida aprendidas ou absorvidas também a acontecimentos que atingiram outras pessoas, servindo também para aprender.
Cada corda são o passado que fica para não esquecer em cair nos mesmo erros.
Cada corda são sacrificios e suor em alcançar o que por vezes parece perdido. Mesmo as causas perdidas, mesmo aquelas que não permitiram-me alcançar, por maldade, injustiças, invenjas ou limitações em certas pessoas ou até mesmo por existir pessoas que não querem dar o braço a torcer pelo orgulho em admitir o óbvio e os erros... Mesmo tudo isso... Mesmo... Posso ter incialmente vagueado num barco à deriva para onde levava-me o vento ou caminhos que apesar de terem cruzamentos, não optava, apenas seguia sempre em frente.
Mágoas, decepções, feridas dificeis em sarar mas que, acaba por vir ao de cima o que marca fortemente a minha personalidade e o que faz-me em ser genuino. Dessa forma, deixo ficar presente cicatrizes só vistas pelos meus olhos ou pensamentos, para relembrar o guerreiro que jamais deixei em ser.
Existe pessoas que andam cegas ou sem saberem ao certo o que realmente querem na vida, mesmo sem saberem que vivem nessa condição e dessa forma, magoam e julgam mal o que é realista para seu bem e... optam em seguir o seu instinto com uma ruptura nos seu leme para navegar... os erros esses acabam por ser sempre de novo cometidos. O valor, preocupação, sacrificios, é tudo esquecido pelas tempestades de areia que enviam na direcção de quem não merece.
Depois... Depois... Será tarde de mais! Depois... Depois... O valor é dado, mas quando olham de novo, reparam nas cicatrizes e chagas que provocaram.
Nesse momento caiem de joelhos e mãos na cabeça e... "O que é que eu fiz!!"
Virando costas, erguido que está o meu corpo, avanço sentido os anos que pesaram em mim, por pensar em demasia no que não merecia ter passado mas... a força e o que sou, é como água que limpa a sujidade.
Dessa forma a brisa, o luar, aquela areia e o som repladescente das ondas, a música, o escrever, o viajar... vai ao reencontro da continuidade a partir de onde parei.
Assim, estou disposto a conquistar de novo o que foi outrora parte de mim.
O passado fortalece-me! O presente esse, é vivido um dia de cada vez, fazendo acontecer o futuro, minuto a minuto.

E como Júlio César disse uma vez:
"As derrotas são a dor mas também o início de grandes feitos e vitórias.
Cada soldado de Roma, é uma parte de uma corrente dificil de quebrar. Apenas cede e recua, mas nunca quebra!"

Já tinha perdido a noção que fui assim e voltei a ser!"

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

A Estrada da Nossa Vida


A vida é uma estrada que deve seguir num único sentido. Mudar será alterar e prejudicar a nossa existência. Não pode haver desvios ou retornos que nos conduza para trás.
Se soubermos aceitar essa certeza, a vida será mais simples e só então poderemos tirar o melhor proveito, do que temos e do que somos. Ao mesmo tempo, não podemos ter medo, mas sim procurar com o coração, até mesmo no desconhecido. Nunca esquecer em aprender com os erros. Ajudará a melhorar o que somos. A vida é muito preciosa, jamais podemos esquecer disso. Só temos apenas uma vida, da qual até certo ponto, muitas pessoas infelizmente não sabem dar o merecido valor à própria vida. Ou simplesmente, até mesmo a não valorizar outras pessoas. As que dão o merecido valor à vida, só tem que manter a sua continuidade, identidade e o genuinos que são!
Muitas vezes a nossa vida parece um pouco complicada, mas é tudo passageiro.
A única solução é combater as barreiras que aparecem e aprender cada vez mais com isso, para se crescer interiormente.
Dessa forma, manteremos limpa a estrada da nossa vida.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

FELICIDADE 2


Na razão da vida, as pessoas felizes lembram o passado com gratidão, aprendendo com os seus erros.
Alegram-se vivendo no presente na companhia da pessoa certa e encaram dessa forna o futuro sem medo, com quem sempre acreditou e caminha ao seu lado.
Pois os que afirmavam que os "maus" são os que apenas podem ser felizes, não têm qualquer noção clara da genuína felicidade, querendo assim aproveitar-se das boas pessoas frágeis ou inseguras.
Dessa forma ficam psicológicamente afectadas, julgando que não merecem a felicidade.
Quando estamos em baixo e julgamos que não vamos merecer nada de bom na vida, a verdade é que: a verdadeira felicidade nasce da infelicidade!
E por vezes, a felicidade raras vezes está ausente. Nós é que não damos pela sua presença, pelo lado negro em que acreditamos estar. Com isso deixamos fugir tanta coisa boa e merecida…entre os dedos! Nesse contexto existe dois dos maiores erros na esfera humana:
O egoismo e o orgulho! Que são meios que barram injustamente essa mesma felicidade ou, na possiblidade de existir um diálogo construtivo para quebrar com dúvidas sem quaisquer fundamentos. É como embacear um vidro, sabendo e querendo imenso o que está do outro lado!
Não passa de um sofrimento auto-infligido fútil e desnecessário.
Se duas pessoas de amam reciprocamente, porquê evitar o obvio?
Não é de maneira nenhuma vergonha ser-se feliz, mas sim e com o tempo, acaba por ser vergonhoso  tentar ser-se feliz sozinho, pois não existe um caminho para a felicidade às escuras.
Quando a felicidade é o caminho certo!
Não é feliz quem não se considera como tal, e fazer um homem ou uma mulher feliz, significa merecer essa pessoa, como essa mesma pessoa a nós mesmos!
A felicidade é saber o que se quer e lutar em quere-lo apaixonadamente, pois essa mesma felicidade é saber o que realmente é tudo aquilo a que chamamos:
Amar, respeitar, partilhar, ouvir, sorrir, compreender, apoiar, dialogar!
Tudo isso vai consistir na harmonia e na serenidade, na consciência de uma pura finalidade, numa real orientação positiva, não convencida, mas justa e decidida do espírito, ou seja na paz de dois seres que se complementam!
Eis a verdadeira FELICIDADE!

sábado, 26 de fevereiro de 2011

COMA


Percorres o labirinto das incertezas, moldado na dor e sofrimento. Mundano caminho que tentas fazer para alcançar uma saída.
Essas portas que estão fechadas ou bloqueadas, foram empurradas pelas situações precárias que levaram-te ao fundo do poço do terror.
Caminhas sobre os cacos partidos do que foste outrora, amordaçada no silêncio de quereres gritar e não puderes. As tuas forças estão enfraquecidas, congelando a tua resistência e natureza feminina.
Tentas acertar nos trajectos de regresso, mas estão diferentes. O sangue que pinta as paredes, são os ecos dos teus gritos interiores.
Reparas num muro que projecta fragmentos das tuas recordações que mais humilharam e retirou de ti, a tua existência de pessoa, mulher e ser humano.
Reparas num desses fragmentos em que és um ser errante, sem alma, presa a uma corrente, rastejando para um precipicio. No fim desse caminho estão figuras fantasmagóricas, possuíndo mascáras das pessoas que mais magoaram na tua existência.
Mas enquanto vês todo esse horrivel passado…sentes as tuas pernas a gelar.
Rapidamente reaparas que é água que começou a inundar os corredores.
Sentes de vez enquando, flashes cerebrais, que se confudem com uma voz e palavras incompletas.
Sentes-te abater e começas a entregar-te ao que pensas ser a única forma de estar na vida… isolamento e provocar a dor e o fim da linha a ti mesma!
Mas será que os monstros que deixaram marcas bem profundas, merecem a tua rendição?
Teus olhos têm ainda um pequeno facho de luz…luz de esperança. Procuras uma resposta ao fim de cada corredor, aos por quês de tantos degraus de mágoas e maltratos!!!
Mas sem saberes como, dás conta que a água começa a ficar pausada e a não subir…as correntes a ceder nos teus tornozelos e… ouves uma voz a chamar pelo teu nome. Uma, outra e outra vez!
Ficas confusa, pois és atraida a uma parede. Com medo avanças a tua mão… e supreendemente atravessa-a!
Começas a sentir o teu corpo inerte e uma claridade nos teus olhos que encontram-se fechados.
Ouves de novo a mesma voz chamando por ti…num leve e agradavel agarrar na tua mão.
De novo a voz mexe contigo, sussurrando ao teu ouvido:
“- Não estás sozinha nessa luta interior meu amor…estou aqui a teu lado. Resiste e regressa. Estarei de braços abertos!”
Reconheces aquela voz e finalmente abres as pesadas palpebras.
O rosto do teu guia é inesquecivel. O teu guardião que limpou os cacos do teu passado e plantou as sementes, outrora arrancadas para que não fosses feliz, mulher e pessoa!
“- Sê bem-vinda do coma, meu amor!”
Sorriste e foste acariciada no rosto, pela mão do teu salvador!


COMA

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

WORLD OF WARCRAFT - À MINHA MANEIRA - PARTE 1


A COLONIZAÇÃO DE KALIMDOR, QUE À MINHA MANEIRA, ACONTECEU DE OUTRA FORMA...
Apesar da vitória ter sido das raças dos mortais, depararam-se com um mundo devastado pela guerra. A Scourge e a Burning Legion destruíram quase tudo, excepto as civilizações de Lordaeron. Mas de forma inexplicável, quando eles estavam quase a conseguir os seus objectivos de anexar Kalimdor, como base estratégica, foram inesperadamente repelidos. Sofreram um elevado número de baixas, que os enfraqueceu na outra frente: contra Orcs e humanos!
É enviado um grupo de elite da Burning Legion, para identificar a facção que os repeliu de forma abrupta e massacrante.
Encontraram apenas um escudo vermelho, com um desenho de asas douradas sobrepostas e um centro metálico. Levaram-no à presença do seu comandante, mas não conseguiram identificar o simbolo a nenhuma facção inimiga.
Após a derrota final que lhes foi infligida pela Aliança e a Horda, a origem daquele escudo acabou por ser também para eles um mistério.
Havia florestas para curar, rancores e ódios para enterrar e nações para reerguer.
A guerra tinha ferido profundamente cada raça, mas eles tinham lutado juntos com coragem para começar um novo ciclo, com a continuidade da trégua entre a Aliança e a Horda.
Durante as batalhas, traições e alianças, foi tudo captado à distância, por batedores desconhecidos sem que fossem detectados.
O valoroso Thrall conduziu os Orcs ao continente de Kalimdor, onde fundaram uma nova pátria com ajuda dos seus "irmãos" Taurens, atribuindo o nome de Durotar.
Depois de o pai de Thrall ter sido assassinado, os Orcs puderam em Durotar, estabelecer e reconstruír uma nova sociedade que foi outrora gloriosa.
Agora que terminou a maldição do demônio sobre as tribos Orcs, a Horda mudou de um agressivo estilo de vida, para um modo de estar mais solto, dedicado à sobrevivência e prosperidade, em vez da conquista e da guerra. Ajudados pelos nobres Taurens e os inteligentes Trolls da tribo de Darkspear, Thrall e os seus Orcs aguardavam por uma nova era de paz nas suas novas terras.
O que restou das forças militares e civis da Aliança, sobre o comando de Jaina Proudmoore, instalou-se no sul de Kalimdor.
Nas proximidades da costa oriental do pântano Dustwallow, construíram uma cidade portuária nas terras escarpadas, Theramore.
Aí, os humanos e os seus aliados Dwarves, trabalharam juntos para sobreviver numa terra que no passado foi hóstil para eles.
Embora os defensores de Durotar e Theramore mantivessem uma mútua paz, para além das rotas de comércio "free open" entre ambas, a merecida serenidade colonial não duraria muito mais tempo.
A paz e sossego entre os Orcs e Humanos foi quebrada pela chegada de uma enorme frota da Aliança em Kalimdor.
A poderosa frota, sobre as ordens do Almirante Daelin Proudmoore (pai de Jaina), tinha deixado Lordaeron antes que Arthas tivesse destruído o seu próprio reino.
Quando soube da pacífica forma de co-existência entre Orcs e humanos em Kalimdor, absorveu isso como uma afronta e traição.
Sem que ele soubesse que afinal era possível conviver com os Orcs e a crucial importância que também tiveram na vitória contra o inimigo comum, decidiu em fazer pagar a traição dos humanos da Aliança que colonizaram o sul de Kalimdor e aniquilar o povo Orc que se estabeleceu a norte.
Mas sendo como era na sua maneira de ser, mesmo que soubesse da
verdade, o almirante jamais aceitaria isso. Para ele, os Orcs serão sempre os eternos inimigos.
As ordens eram claras: extermínio do inimigo e dos traidores!
Navegaram durante árduos meses até chegarem a Kalimdor.
A armada de Proudmoore era uma séria ameaça à estabilidade na região. Sendo um herói sem precedentes da Segunda Guerra, o pai de Jaina era um implacável inimigo da Horda. Estava determinado a destruir Durotar antes que os Orcs pudessem ganhar uma segura posição defensiva em toda a Kalimdor, depois da aniquilação da cidade portuária humana a sul, pela frota.
O Almirante quando é informado que o líder da facção traidora dos humanos, é a sua própria filha, decide aproveitar isso a seu favor, ordenando Jaina a tomar uma terrível decisão:
apoiar a guerra contra os seus aliados Orcs e trair o pacto, ou lutar contra o seu próprio pai para manter a frágil e importante paz que a Aliança e a Horda tinham finalmente concretizado.
Depois de muito refletir, Jaina escolheu não trair a confiança e a aliança com Thrall e os Orcs.
O almirante quando recebe a resposta, tem um ataque de raiva e manda executar todo os diplomatas que tinha enviado para convencer Jaina.
Proudmoore já estava louco e sedento de sangue. Ordena que sejam escolhidos os melhores guerreiros para uma crucial e decisiva missão: matar Jaina!
A jovem sem saber dos intentos do seu pai, decide esparecer e tentar organizar os seus pensamentos e quais os passos a dar, depois da importante e perigosa decisão que tomou.
Jaira nunca andava a sós fora da cidade e sempre que o faz, é acompanhada por uma fiel e bem armada guarda pessoal.
Esta protecção não é exagerada, pois era de conhecimento geral da provável presença de uma civilização ou tribo guerreira, bem para o interior de Kalimdor e das elevadas baixas que provocaram à Scourge e Burning Legion. A hipótese que paira no ar, é que agiram em defesa do seu território e das suas vidas, usando a vantagem de viver e conhecer bem a floresta.
Entretanto, Jaira tem uma súbita e irresistível vontade em tomar banho numa pequena lagoa, onde abundam quedas de água e a mesma é incrivelmente cristalina.
A jovem guerreira faz-se acompanhar por duas outras mulheres, integrantes na sua escolta. Uma paladina e uma priest.
Jaira nada descontraidamente. Enchendo os pulmões de ar, aventura-se até ao fundo da lagoa. Fica fascinada com a flora aquática e com os belos peixes de cores vivas. O ar escasseia e tem que voltar à superfície e quando está a meio da subida, cai na água um corpo sem vida. É a paladina!O sangue é imenso e perturbador e ela não consegue continuar pois pressente que morrerá ao faze-lo.
Não param de deslizar setas sem seu redor. Mas Jaina não vai aguentar muito mais tempo.
É dominada pela agonia de estar a faltar o ar e de morrer sem puder defender-se. Cai outro corpo dentro de água com uma seta no pescoço.
Não aguenta mais e sem perder tempo alcança a superfíe. Nesse momento cai outro corpo para dentro da lagoa. Jaina avista a priest que está ferida, mas a reestabelecer a vida aos estranhos guerreiros, que apareceram do nada e estavam lutando contra os agressores, que já tinham ceifado a vida da paladina.
Jaina ao estar nua, não podia sair de onde estava. Fica observando ao pormenor na forma coordenada e disciplinada, como lutavam aqueles guerreiros que estavam vestidos da mesma maneira, com uma túnica vermelha e uma veste superior que era metálica. Mas o que lhe chamou mais à atenção, foi no que parecia ser o líder, com uma armadura diferente e avançava sobre os agressores, reparando também num pequeno grupo que protegia a sua retaguarda. A rapidez com que foi executado o combate por parte daqueles desconhecidos, foi fulminante. Da mesma forma que apareceram do nada, rapidamente terminaram com as intenções dos agressores. É feito apenas um prisioneiro.
Enquanto alguns soldados auxiliam a priest, aquele rapaz louro de olhos castanho esverdeados, dirige-se de imediato à berma da lagoa com as vestes de Jaina.
Ela fica meio atrapalhada e envergonhada, pois não sabe como sair dali para se vestir. O rapaz já tinha dado conta disso, dando ordens para que todos ficassem de costas para a lagoa e Jaina vestiu-se com alguma dificuldade, pois estava fraca por ter ficado muito tempo debaixo de água.
O seu corpo desfalece, sendo agarrado pelo rapaz. Antes de desmaiar, ela sorri e acaricia o rosto dele. Ele levando-a ao colo, aproxima-se da priest, pois também ele viu-a a fortalecer os seus homens de vida. A priest percebeu a intenção e toca em Jaina, mas o seu estado frágil não a permite ajuda-la. A única coisa que ainda consegue fazer, é gritar bem alto para dizer que aqueles estranhos salvaram as suas vidas, quando aparece a restante guarda pessoal que foi atraída pelo combate.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

O TEU CORPO


"O teu corpo é luz, sedução, um poema divino repleto de esplendor.
O teu sorriso acalma, prende e cativa.
És fascinante na forma sinuosa em que o teu corpo é inevitável até para um pensamento vão. Contornos que marcam o teu corpo, que se apresenta do jeito que eu gosto: despertante, despido, vestido, gestual.
É impossível não estar perto d ti. As mãos, as minhas, têm vontade própria quando tocam no teu corpo: elas são a melhor expressão do que as palavras não podem provocar ou dizer.
O teu corpo é o esboço fiel da felicidade do corpo; de pelo menos outro corpo, o meu.
O teu corpo é sentir, é tocar, é transgredir. O teu corpo não é minha paz, não quero que seja. O teu corpo é o canal por onde transbordo o meu excesso de falta do teu corpo. O teu corpo é só teu, e por isso sempre o quero um pouco mais.
O teu corpo queima e brilha como o sol, onde as nuvens que desenham no teu corpo, me
faz viajar e que me leva até mim, no infinito do teu rosto, a magia que me faz transcender, na estrela incandescente da luz do meu prazer.
Ainda tenho o gosto do teu corpo na minha pele e lábios. O toque doce do teu beijo, de alguém como tu jamais existiu, onde és a luz do meu amanhecer.
É beijar o teu corpo sem descanso, como quem sai sem rumo para a viagem.
Vou-te cruzar sem mapa nem bagagem e quero inventar a estrada enquanto avanço.
Beijo a tua pele macia, onde as luzes ao norte, as tuas pernas são estradas,
onde os meus lábios correm na madrugada, para de manhã chegar aos teus segredos.
Como em teus bosques, bbebo nos teus rios, entre os teus montes e vales escondidos,
faço fogueiras, choro, canto e danço. No teu corpo branco e macio, agora entendo porque o meu corpo grita e anseia tanto pelo teu corpo. É que o teu corpo tem o cheiro do desejo, o encanto que desperta a sexualidade adormecida e o fogo da paixão ardente.
O teu corpo tem o frescor das manhãs, o calor dos vulcões, a inocência de uma criança e o gosto irresistível das frutas.
Cai a noite, vou para a rua olhando o céu e as estrelas, com a minha alma nua pensando em ti!
E pronuncio o teu nome num sussurro. Quero guardar os sentimentos aue sinto por ti e metê-los numa caixinha. Quero fugir do teu olhar e coração, mas não consigo!
E assim o teu corpo é como a lua nas suas várias formas. E uivarei todas as noites. para aquecer diariamente o teu corpo."