quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Lutar para que alguém viva!


O facto de haver uma vida que vive sufocada,
Em que anula objetivos e forças,
Não permite que entre a ajuda,
Por que agarrou-se a errados anseios que vão e vem...
Negou as boas oportunidades a nível pessoal,
Sem nunca puder tentar em lutar,
E a esperança passou a não existir psicológicamente.
Não consegue entender que a barreira afinal não existe,
Entre o que quer e pensa não conseguir.
E assim ela cresce,
De maneira deformada, irregular assustada,
E quando de depara, choca com a “parede invisível”,
Que só existe na sua mente.
Não acode á voz que chama por ela,
Largando a mão de quem mais tentou lutar,
Para que não caisse no abismo.
Pensa morrer subitamente,
E que matou também parte do ser que a carregava.
Mas a verdade, a vida não morre,
E carrego o seu corpo, esperando que ela saia,
Daquele tormento interior e imaginário,
Mas assim, ela faz da vida para não se permitir em viver,
Se sentido como uma nação que oprime outra,
Mas a dor que sente pelo mal que tem feito a ela mesma,
A faz pensar como um mártir, querendo agarrar ser em sua,
A culpa de tudo que aconteceu, na dor e sofrimento,
Mas a sua fraca e frágil mente e raciocinio,
A leva a acreditar nisso e a cometer sempre os mesmos erros.
E ao não seguir o que está certo para se encontrar,
Para se redimir e fortalecer-se...
Vai cair na opressão da depressão e agonia.
Se esconde cobardemente na desculpa,
Que não tem forças, que merece isto ou aquilo,
Diz que não tem mais forças e que morreu por dentro.
E com isso dramatiza o que não existe,
Ou o que nem devia ter acontecido.
Larga a força e resistência,
Para se agarrar ao erro, ignorância e perder a dignidade.
Faz da sua dor a sua doença, uma nova droga,
Que faz alimenta-la com os mesmos erros,
E com isso não aprende de vez.
Deixa-se levar pelos prazeres que a faz sentir bem,
Que são momentos limitados, nada comparado com a verdade.
A verdade em que para ser completo por dentro,
Não são esses prazeres momentâneos,
Que depois a fazem sentir-se mal por dentro,
A permitem recuperar-se!
Há que ter amor próprio, força e orgulho,
Para se ilimitar no sentir-se bem.
Para com isso, não afastar à pedrada o "lobo",
Que durante muito tempo lambia-lhe as feridas,
Mas ela...
Não as deixava sarar, arracando sempre as crostas.
Quando o básico e essencial estava sempre ali,
Sempre bem perto do seu nariz!
Opta pelo pior dos caminhos,
Não se sente com forças e desiste,
E não leva da melhor maneira todo o esforço,
Que um lobo teve para encher seu interior,
Do que realmente é necessário.
O lobo não precisa que sintam carinho por ele,
Mas respeito, orgulho e o deixe sarar as feridas,
Sem que ela arranque as crostas.
Fraca é a bateria, e não o poder da força interior.
O lobo apesar das pedradas, continua a remar contra a maré,
Para mostrar-lhe que a vida ganha coragem,
E está ali a uma mão de reinvindicar o seu direito de vida!
E pelo que ele luta na sua natureza interior,
E liberdade pura de que é feito,
Não pode ser esquecido...
Mas se ela não o fazer,
Será tarde de mais quando precisar!
Esse dia vai acontecer,
E ai o lobo será apenas uma recordação,
A verdadeira dor será aquela em o ter perdido,
No seu regresso à montanha ou às estrelas!
Vão passar os anos, e a razão lhe será dada,
Assim como virá ao de cima o arrependimento.
O lobo foi corajoso até não aguentar mais,
Por causa da teimosia sem anexo,
Das pessoas acreditarem erradamente que são a falha,
A culpa para o que acontece na sua vida,
Ignorando quem nela acreditava!
E fazendo confusos juizos e comparaçôes a outras pessoas.
O lobo é único e não pode ser comparado a um ser humano,
Por que se preocupa e protege de uma forma diferente,
E respeitável, com a certeza do que deve ser e melhor,
Para quem merece que o faça.
Quem não vê isso e sente um carinho e não sabe decidir,
Está a cometer o pior erro da sua vida!
O lobo nunca quis nem estava na balança,
Para ser o escolhido de algo, na confusão da mente dela.
A sua função foi sempre de a fazer voltar a ser uma mulher,
Pessoa e ser humano, quando outros não o fizeram da melhor maneira,
Provocando ainda mais desconforto, confusão e vazio.
E com isso o lobo apanhou por tabela,
Sendo erradamente comparado e colocado ao mesmo nível,
Quando ele apenas lutou por algo sem segundas intenções,
Sem querer nada em troca ou preocupado,
Se era amado ou não!
Não era uma questão de amor ou sentimentos,
Como o era de e em outras pessoas,
Mas apenas e só de ajudar a erguer-se,
Elevar o pilar e amor próprio dela.
Mas ela criou algo errado na mente,
E com isso de forma injusta não ligou ao que ele fez,
A tudo o que ele tentou, que era apenas,
A vida dela...
Para que ela voltasse a sentir e viver a vida!
O lobo lutou para que alguém vivesse de novo!

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