quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

WORLD OF WARCRAFT - À MINHA MANEIRA - PARTE 1


A COLONIZAÇÃO DE KALIMDOR, QUE À MINHA MANEIRA, ACONTECEU DE OUTRA FORMA...
Apesar da vitória ter sido das raças dos mortais, depararam-se com um mundo devastado pela guerra. A Scourge e a Burning Legion destruíram quase tudo, excepto as civilizações de Lordaeron. Mas de forma inexplicável, quando eles estavam quase a conseguir os seus objectivos de anexar Kalimdor, como base estratégica, foram inesperadamente repelidos. Sofreram um elevado número de baixas, que os enfraqueceu na outra frente: contra Orcs e humanos!
É enviado um grupo de elite da Burning Legion, para identificar a facção que os repeliu de forma abrupta e massacrante.
Encontraram apenas um escudo vermelho, com um desenho de asas douradas sobrepostas e um centro metálico. Levaram-no à presença do seu comandante, mas não conseguiram identificar o simbolo a nenhuma facção inimiga.
Após a derrota final que lhes foi infligida pela Aliança e a Horda, a origem daquele escudo acabou por ser também para eles um mistério.
Havia florestas para curar, rancores e ódios para enterrar e nações para reerguer.
A guerra tinha ferido profundamente cada raça, mas eles tinham lutado juntos com coragem para começar um novo ciclo, com a continuidade da trégua entre a Aliança e a Horda.
Durante as batalhas, traições e alianças, foi tudo captado à distância, por batedores desconhecidos sem que fossem detectados.
O valoroso Thrall conduziu os Orcs ao continente de Kalimdor, onde fundaram uma nova pátria com ajuda dos seus "irmãos" Taurens, atribuindo o nome de Durotar.
Depois de o pai de Thrall ter sido assassinado, os Orcs puderam em Durotar, estabelecer e reconstruír uma nova sociedade que foi outrora gloriosa.
Agora que terminou a maldição do demônio sobre as tribos Orcs, a Horda mudou de um agressivo estilo de vida, para um modo de estar mais solto, dedicado à sobrevivência e prosperidade, em vez da conquista e da guerra. Ajudados pelos nobres Taurens e os inteligentes Trolls da tribo de Darkspear, Thrall e os seus Orcs aguardavam por uma nova era de paz nas suas novas terras.
O que restou das forças militares e civis da Aliança, sobre o comando de Jaina Proudmoore, instalou-se no sul de Kalimdor.
Nas proximidades da costa oriental do pântano Dustwallow, construíram uma cidade portuária nas terras escarpadas, Theramore.
Aí, os humanos e os seus aliados Dwarves, trabalharam juntos para sobreviver numa terra que no passado foi hóstil para eles.
Embora os defensores de Durotar e Theramore mantivessem uma mútua paz, para além das rotas de comércio "free open" entre ambas, a merecida serenidade colonial não duraria muito mais tempo.
A paz e sossego entre os Orcs e Humanos foi quebrada pela chegada de uma enorme frota da Aliança em Kalimdor.
A poderosa frota, sobre as ordens do Almirante Daelin Proudmoore (pai de Jaina), tinha deixado Lordaeron antes que Arthas tivesse destruído o seu próprio reino.
Quando soube da pacífica forma de co-existência entre Orcs e humanos em Kalimdor, absorveu isso como uma afronta e traição.
Sem que ele soubesse que afinal era possível conviver com os Orcs e a crucial importância que também tiveram na vitória contra o inimigo comum, decidiu em fazer pagar a traição dos humanos da Aliança que colonizaram o sul de Kalimdor e aniquilar o povo Orc que se estabeleceu a norte.
Mas sendo como era na sua maneira de ser, mesmo que soubesse da
verdade, o almirante jamais aceitaria isso. Para ele, os Orcs serão sempre os eternos inimigos.
As ordens eram claras: extermínio do inimigo e dos traidores!
Navegaram durante árduos meses até chegarem a Kalimdor.
A armada de Proudmoore era uma séria ameaça à estabilidade na região. Sendo um herói sem precedentes da Segunda Guerra, o pai de Jaina era um implacável inimigo da Horda. Estava determinado a destruir Durotar antes que os Orcs pudessem ganhar uma segura posição defensiva em toda a Kalimdor, depois da aniquilação da cidade portuária humana a sul, pela frota.
O Almirante quando é informado que o líder da facção traidora dos humanos, é a sua própria filha, decide aproveitar isso a seu favor, ordenando Jaina a tomar uma terrível decisão:
apoiar a guerra contra os seus aliados Orcs e trair o pacto, ou lutar contra o seu próprio pai para manter a frágil e importante paz que a Aliança e a Horda tinham finalmente concretizado.
Depois de muito refletir, Jaina escolheu não trair a confiança e a aliança com Thrall e os Orcs.
O almirante quando recebe a resposta, tem um ataque de raiva e manda executar todo os diplomatas que tinha enviado para convencer Jaina.
Proudmoore já estava louco e sedento de sangue. Ordena que sejam escolhidos os melhores guerreiros para uma crucial e decisiva missão: matar Jaina!
A jovem sem saber dos intentos do seu pai, decide esparecer e tentar organizar os seus pensamentos e quais os passos a dar, depois da importante e perigosa decisão que tomou.
Jaira nunca andava a sós fora da cidade e sempre que o faz, é acompanhada por uma fiel e bem armada guarda pessoal.
Esta protecção não é exagerada, pois era de conhecimento geral da provável presença de uma civilização ou tribo guerreira, bem para o interior de Kalimdor e das elevadas baixas que provocaram à Scourge e Burning Legion. A hipótese que paira no ar, é que agiram em defesa do seu território e das suas vidas, usando a vantagem de viver e conhecer bem a floresta.
Entretanto, Jaira tem uma súbita e irresistível vontade em tomar banho numa pequena lagoa, onde abundam quedas de água e a mesma é incrivelmente cristalina.
A jovem guerreira faz-se acompanhar por duas outras mulheres, integrantes na sua escolta. Uma paladina e uma priest.
Jaira nada descontraidamente. Enchendo os pulmões de ar, aventura-se até ao fundo da lagoa. Fica fascinada com a flora aquática e com os belos peixes de cores vivas. O ar escasseia e tem que voltar à superfície e quando está a meio da subida, cai na água um corpo sem vida. É a paladina!O sangue é imenso e perturbador e ela não consegue continuar pois pressente que morrerá ao faze-lo.
Não param de deslizar setas sem seu redor. Mas Jaina não vai aguentar muito mais tempo.
É dominada pela agonia de estar a faltar o ar e de morrer sem puder defender-se. Cai outro corpo dentro de água com uma seta no pescoço.
Não aguenta mais e sem perder tempo alcança a superfíe. Nesse momento cai outro corpo para dentro da lagoa. Jaina avista a priest que está ferida, mas a reestabelecer a vida aos estranhos guerreiros, que apareceram do nada e estavam lutando contra os agressores, que já tinham ceifado a vida da paladina.
Jaina ao estar nua, não podia sair de onde estava. Fica observando ao pormenor na forma coordenada e disciplinada, como lutavam aqueles guerreiros que estavam vestidos da mesma maneira, com uma túnica vermelha e uma veste superior que era metálica. Mas o que lhe chamou mais à atenção, foi no que parecia ser o líder, com uma armadura diferente e avançava sobre os agressores, reparando também num pequeno grupo que protegia a sua retaguarda. A rapidez com que foi executado o combate por parte daqueles desconhecidos, foi fulminante. Da mesma forma que apareceram do nada, rapidamente terminaram com as intenções dos agressores. É feito apenas um prisioneiro.
Enquanto alguns soldados auxiliam a priest, aquele rapaz louro de olhos castanho esverdeados, dirige-se de imediato à berma da lagoa com as vestes de Jaina.
Ela fica meio atrapalhada e envergonhada, pois não sabe como sair dali para se vestir. O rapaz já tinha dado conta disso, dando ordens para que todos ficassem de costas para a lagoa e Jaina vestiu-se com alguma dificuldade, pois estava fraca por ter ficado muito tempo debaixo de água.
O seu corpo desfalece, sendo agarrado pelo rapaz. Antes de desmaiar, ela sorri e acaricia o rosto dele. Ele levando-a ao colo, aproxima-se da priest, pois também ele viu-a a fortalecer os seus homens de vida. A priest percebeu a intenção e toca em Jaina, mas o seu estado frágil não a permite ajuda-la. A única coisa que ainda consegue fazer, é gritar bem alto para dizer que aqueles estranhos salvaram as suas vidas, quando aparece a restante guarda pessoal que foi atraída pelo combate.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

O TEU CORPO


"O teu corpo é luz, sedução, um poema divino repleto de esplendor.
O teu sorriso acalma, prende e cativa.
És fascinante na forma sinuosa em que o teu corpo é inevitável até para um pensamento vão. Contornos que marcam o teu corpo, que se apresenta do jeito que eu gosto: despertante, despido, vestido, gestual.
É impossível não estar perto d ti. As mãos, as minhas, têm vontade própria quando tocam no teu corpo: elas são a melhor expressão do que as palavras não podem provocar ou dizer.
O teu corpo é o esboço fiel da felicidade do corpo; de pelo menos outro corpo, o meu.
O teu corpo é sentir, é tocar, é transgredir. O teu corpo não é minha paz, não quero que seja. O teu corpo é o canal por onde transbordo o meu excesso de falta do teu corpo. O teu corpo é só teu, e por isso sempre o quero um pouco mais.
O teu corpo queima e brilha como o sol, onde as nuvens que desenham no teu corpo, me
faz viajar e que me leva até mim, no infinito do teu rosto, a magia que me faz transcender, na estrela incandescente da luz do meu prazer.
Ainda tenho o gosto do teu corpo na minha pele e lábios. O toque doce do teu beijo, de alguém como tu jamais existiu, onde és a luz do meu amanhecer.
É beijar o teu corpo sem descanso, como quem sai sem rumo para a viagem.
Vou-te cruzar sem mapa nem bagagem e quero inventar a estrada enquanto avanço.
Beijo a tua pele macia, onde as luzes ao norte, as tuas pernas são estradas,
onde os meus lábios correm na madrugada, para de manhã chegar aos teus segredos.
Como em teus bosques, bbebo nos teus rios, entre os teus montes e vales escondidos,
faço fogueiras, choro, canto e danço. No teu corpo branco e macio, agora entendo porque o meu corpo grita e anseia tanto pelo teu corpo. É que o teu corpo tem o cheiro do desejo, o encanto que desperta a sexualidade adormecida e o fogo da paixão ardente.
O teu corpo tem o frescor das manhãs, o calor dos vulcões, a inocência de uma criança e o gosto irresistível das frutas.
Cai a noite, vou para a rua olhando o céu e as estrelas, com a minha alma nua pensando em ti!
E pronuncio o teu nome num sussurro. Quero guardar os sentimentos aue sinto por ti e metê-los numa caixinha. Quero fugir do teu olhar e coração, mas não consigo!
E assim o teu corpo é como a lua nas suas várias formas. E uivarei todas as noites. para aquecer diariamente o teu corpo."

ALEGRIA


Se fosse possível pagar à tristeza para desaparecer, viria o retorno da alegria, que sairia do seu exilio. Pagaria-se a dívida que deixou a trsiteza e ainda sobrariam muitas alegrias.

A RAIVA


É o mais transparente dos sentimentos,
Mas não há como esconder,
Os olhos ardem como lava,
Os lábios fazem mil e uma feições,
A língua chicoteia fogo,
Em palavras que são como dardos inflamados.
As mãos gesticulam como armas dilacerantes,
Quebrando o espírito e triturando a carne.
Acaba por não reconhecer a compaixão.
Só se consegue ultrapassar com muito esforço,
No final de uma grande batalha,
Onde o espólio de guerra é o arrependimento.

Um pouco da vida em 5 minutos, o GRITO da minha força e do meu regresso!


Nota do autor:
Uma história que pode ser real ou não.
Mas o conteudo e a mensagem,
são o mais importante...

Quando estava sem saber o que tinha
Com o principio de depressão
Às vezes nem sei por que
Apetecia-me gritar bem alto
Até sair tudo o que estava preso cá dentro.
Não era feito de ferro
Sentido-me no direito de gritar
De dizer que não sabia o que se passava
E cansado de ter sofrido na vida
Querendo apenas ser feliz
Com alguém que merecesse.
Todo o meu amor
Eu não andava bem
Com a depressão que me queria envolver
Mas sem saber fui sempre forte
E só tentei ser e fazer alguém feliz.
E com isso esqueci de mim.
Deixei nessa altura de ser
O homem lindo e inteligente que tinha sido.
E recebi o quê?
Traição, mágoa e dor.
Afastei-me para voltar a ser o que já fui
Com a minha força.
Mas foi tão dificil pois não tinha forças
Para combater o cansaço e desorientação
De saber afinal o que tinha
E me levou a me perder como homem e pessoa.
Houve incompreensão e entender o meu pesadelo
Mas mais vale tarde que nunca
E foi finalmente entendido.
Consegui atravessar o deserto,
E recupero a olhos vistos.
E alguém terá agora que também em fazer o mesmo.
Agora sou...Apenas eu mesmo...O homem de outrora...
No entanto não deixo de ter vontade de gritar e grito.
De dizer que estou vivo...Cá dentro lutei e me orgulho.
Porque a raiva e disilusão são há muito passado.
No meu coração.
E a vontade de questionar a razão?
Está na hora de explodir, de mandar para o ar emoções e razões...
Há muito tempo decidi dizer basta.
Decidi gritar.
Para mostrar ao mundo que estou vivo e sou forte.
Até a dor atenuou e a razão não me faz parar.
Mas olhar...
Que estou a meio da vida e que há muito por lutar...
E que isto sirva de lição e inspiração à humanidade
E às pessoas que se diziam fortes e afinal são fracas
E depois pensam não serem capazes de reagir.
Olhem para dentro e gritem!
Se eu o consegui fazer, também conseguirás!

Lutar para que alguém viva!


O facto de haver uma vida que vive sufocada,
Em que anula objetivos e forças,
Não permite que entre a ajuda,
Por que agarrou-se a errados anseios que vão e vem...
Negou as boas oportunidades a nível pessoal,
Sem nunca puder tentar em lutar,
E a esperança passou a não existir psicológicamente.
Não consegue entender que a barreira afinal não existe,
Entre o que quer e pensa não conseguir.
E assim ela cresce,
De maneira deformada, irregular assustada,
E quando de depara, choca com a “parede invisível”,
Que só existe na sua mente.
Não acode á voz que chama por ela,
Largando a mão de quem mais tentou lutar,
Para que não caisse no abismo.
Pensa morrer subitamente,
E que matou também parte do ser que a carregava.
Mas a verdade, a vida não morre,
E carrego o seu corpo, esperando que ela saia,
Daquele tormento interior e imaginário,
Mas assim, ela faz da vida para não se permitir em viver,
Se sentido como uma nação que oprime outra,
Mas a dor que sente pelo mal que tem feito a ela mesma,
A faz pensar como um mártir, querendo agarrar ser em sua,
A culpa de tudo que aconteceu, na dor e sofrimento,
Mas a sua fraca e frágil mente e raciocinio,
A leva a acreditar nisso e a cometer sempre os mesmos erros.
E ao não seguir o que está certo para se encontrar,
Para se redimir e fortalecer-se...
Vai cair na opressão da depressão e agonia.
Se esconde cobardemente na desculpa,
Que não tem forças, que merece isto ou aquilo,
Diz que não tem mais forças e que morreu por dentro.
E com isso dramatiza o que não existe,
Ou o que nem devia ter acontecido.
Larga a força e resistência,
Para se agarrar ao erro, ignorância e perder a dignidade.
Faz da sua dor a sua doença, uma nova droga,
Que faz alimenta-la com os mesmos erros,
E com isso não aprende de vez.
Deixa-se levar pelos prazeres que a faz sentir bem,
Que são momentos limitados, nada comparado com a verdade.
A verdade em que para ser completo por dentro,
Não são esses prazeres momentâneos,
Que depois a fazem sentir-se mal por dentro,
A permitem recuperar-se!
Há que ter amor próprio, força e orgulho,
Para se ilimitar no sentir-se bem.
Para com isso, não afastar à pedrada o "lobo",
Que durante muito tempo lambia-lhe as feridas,
Mas ela...
Não as deixava sarar, arracando sempre as crostas.
Quando o básico e essencial estava sempre ali,
Sempre bem perto do seu nariz!
Opta pelo pior dos caminhos,
Não se sente com forças e desiste,
E não leva da melhor maneira todo o esforço,
Que um lobo teve para encher seu interior,
Do que realmente é necessário.
O lobo não precisa que sintam carinho por ele,
Mas respeito, orgulho e o deixe sarar as feridas,
Sem que ela arranque as crostas.
Fraca é a bateria, e não o poder da força interior.
O lobo apesar das pedradas, continua a remar contra a maré,
Para mostrar-lhe que a vida ganha coragem,
E está ali a uma mão de reinvindicar o seu direito de vida!
E pelo que ele luta na sua natureza interior,
E liberdade pura de que é feito,
Não pode ser esquecido...
Mas se ela não o fazer,
Será tarde de mais quando precisar!
Esse dia vai acontecer,
E ai o lobo será apenas uma recordação,
A verdadeira dor será aquela em o ter perdido,
No seu regresso à montanha ou às estrelas!
Vão passar os anos, e a razão lhe será dada,
Assim como virá ao de cima o arrependimento.
O lobo foi corajoso até não aguentar mais,
Por causa da teimosia sem anexo,
Das pessoas acreditarem erradamente que são a falha,
A culpa para o que acontece na sua vida,
Ignorando quem nela acreditava!
E fazendo confusos juizos e comparaçôes a outras pessoas.
O lobo é único e não pode ser comparado a um ser humano,
Por que se preocupa e protege de uma forma diferente,
E respeitável, com a certeza do que deve ser e melhor,
Para quem merece que o faça.
Quem não vê isso e sente um carinho e não sabe decidir,
Está a cometer o pior erro da sua vida!
O lobo nunca quis nem estava na balança,
Para ser o escolhido de algo, na confusão da mente dela.
A sua função foi sempre de a fazer voltar a ser uma mulher,
Pessoa e ser humano, quando outros não o fizeram da melhor maneira,
Provocando ainda mais desconforto, confusão e vazio.
E com isso o lobo apanhou por tabela,
Sendo erradamente comparado e colocado ao mesmo nível,
Quando ele apenas lutou por algo sem segundas intenções,
Sem querer nada em troca ou preocupado,
Se era amado ou não!
Não era uma questão de amor ou sentimentos,
Como o era de e em outras pessoas,
Mas apenas e só de ajudar a erguer-se,
Elevar o pilar e amor próprio dela.
Mas ela criou algo errado na mente,
E com isso de forma injusta não ligou ao que ele fez,
A tudo o que ele tentou, que era apenas,
A vida dela...
Para que ela voltasse a sentir e viver a vida!
O lobo lutou para que alguém vivesse de novo!

sábado, 18 de dezembro de 2010

GRITA, ESTÁS VIVA!


Rodeio-te como um lobo!
Com os teus lábios...
Os teus lábios
Exclamam todo o meu nome
Aqueço-te!
Com a minha paixão ardente
Abraço-te!
Com toda a minha força
Rodeada pelos meus braços
Sentes-te segura!
Faço-te vibrar com todo o meu corpo,
Com a tua paixão ardente
Abraça-me!
Mas porque estás descontente com a vida?
Beijo-te!
E tornarei-te a ver contente
Inundando-te de boa energia,
Abraçando-te!
E beijando-te!
E assim, serás para sempre
Feliz!
Pois consigo afastar as nuvens
dos pesadelos!
Trazer a lua para te embalar
O sol para te ensinar
A natureza para te mostrar
Se existo e faço um arco-íris em ti
É porquê?
És a cidade perdida
Das magias e encantos
Que a mulher tem de único
E verdadeiro!
Mesmo que não sentisses isso
Um lobo rasgou a tua pele
Pele do esquecimento
Para dar lugar
Ao que sempe foste
Desde o teu nascimento!
Uma loba que corria sem parar
Sentido o vento acariciando o pêlo!
Sem nunca perder a sua liberdade
O que sempe foi por dentro
Tu mesma!
Mas sempre sobre o olhar
Protector de um lobo branco
Com as marcas e feridas
De uma vida...
Caçadas sobre ele recaídas
Que não quer o mesmo para ti!
E assim...
Seu pêlo macio e marcado
Nasce belo porque tocaste na sua alma
E os uivos são melodias
Para que cada dia seja sempre melhor
Que o anterior!
O olhar protector sobre ti
Mesmo quando dormes
Ou estás distraída...
Protege as tuas acções
e pensamentos.
Para que sejas feliz!
Faças alguém ser feliz
E que te faça ser feliz!
I’m a wolve, for you...your wheel of time!
FIM
...Fim?
Nunca...
Porque gritas todos os dias como
uma menina mulher, e porquê?
Voltaste lentamente a gritar
E a te sentires viva...
Sobre o meu olhar!

sexta-feira, 23 de julho de 2010

ALMAS DESENCONTRADAS



Solitário, Era a minha maldição… Os bosques, montanhas e praias eram os meus recantos. Mas sentia algo dentro de mim, como tivesse de correr… Seria da dor do vazio, da tristeza e solidão?
O meu estado era tão confuso, os pesadelos e a agonia, deixavam-me num estado de loucura… Já não tinha noção do que era real. Aquela toca que tem uma arvore caída como telhado, é onde sinto-me seguro.
Tenho falta em sentir o vento deslizando em meu pelo quando corro, com alegria e vontade…
Tenho falta de sentir a água fresca do rio, que saciava a minha sede…
Sinto a falta de soltar os meus lamentos, alegrias e ternuras á Lua!
Sinto a falta do conforto e felicidade…
Sinto a falta se não ser apenas eu aquecer este lugar, onde vive a minha diária perdição. Vagueio procurando algo…
Algo que me chama, mas sem rasto… O meu instinto parece estar a enlouquecer-me.
Por diversas vezes estive perto da morte. Sai demasiadas vezes do meu bosque, onde caçadores famintos em fazer mira, em a sua cegueira por pouco me tombava. Mas nem sei entender estas minhas súbitas loucuras, que sabia e transpirava a desespero em ir ao encontro de algo.
Certo dia acordei em sobressalto, o meu coração batia como nunca antes batera, preparado para explodir a qualquer momento. Corri instintivamente como um lobo, se algo urgentemente dependesse disso. Ouvi gritos de alguém desesperado e segui sem perder um único instante. Deparo-me com vários homens, a tentar abusar de uma jovem inocente e frágil. Sem pensar duas vezes, atirei-me a eles para a defender.
Foi uma visão inesperada e assustadora para aqueles monstros humanos. O pânico foi imediato por não esperarem o meu ataque. Agora era a vez deles em gritar e desesperar.
O sangue que jorrava das minhas dentadas, foi uma visão de um campo de batalha. Na tentativa de tentarem resolver a mal, ainda fizeram uma última investida. Um deles conseguiu alcançar uma espingarda, disparando!
Mantive-me sempre por perto da rapariga, sentia que ela corria perigo de vida. Não iam permitir que ela permanece-se uma prova viva.
Contra ataquei com os meus dentes a desfazer mais carne. Agora fugiam entre a vegetação em arrepiantes gritos, sofrimento e medo!
Sem perder tempo mordi a sua saia e puxei-a dali. A rapariga me seguia, não parando de chorar pelo pânico que se instalou nela. Parou e abraçou-me, mimava-me e olhei para ela com ternura, uivei!
Meus olhos choravam, lambi o seu rosto molhado pelas lágrimas que não paravam em cair.
Seus olhos foram o meu sossego, eu já não sentia mais agonia ou desespero interior. Aquele anjo humano não parava de me abraçar e acariciar, agradecendo com tanta alegria e força renascida. Sai do perto dela, olhei chorando em seus olhos e nesse instante o meu corpo caiu inerte na areia. Ela repara nesse momento que tem sangue nos braços. Grita “- Não!".
Ouve a minha respiração ofegante, aliada a uma calma na minha alma. A rapariga chorava desesperadamente.
Olhei para ela com ternura e beijei a sua mão. Já não ouvia a sua voz doce com nitidez e vislumbrava uma intensa luz.
Nesse momento vieram recordações, imagens do que já fui! No ser humano que foi a minha existência em outras vidas e aquela jovem a estar sempre presente nessas imagens.
Afinal esperava por ela toda esta vida em que fui lobo! O meu vazio estava explicado, assim como nunca ter dito uma companheira loba.
O meu coração foi e sempre será seu! Nesse momento quando estou prestes a partir, sucede algo fantástico! A intensa luz envolve-nos e aparece outras imagens que só ela as vê.
Depois a jovem aproxima-se e fala docemente baixinho: “Meu querido e bravo Kyan, despertaram as nossas almas, para descobrirmos a verdade!...”, “...estava destinado a nos encontrar de novo em outra vida, nesta vida, mas não assim desta forma.
Amar-te-ei para sempre, vai em paz!...”
A luz desapareceu perante a tristeza da rapariga, deitada sem vontade para viver!
De súbito sentiu um leve toque no ombro, virou-se assustada para trás com os seus olhos a não acreditar no que via:
Um rapaz sem roupa perdendo sangue.
“- Voltei por ti meu amor!”
Sem pensar duas vezes, rasgou as suas meias para estancar o ferimento de bala.
Depois pegou nele pelo ombro, levando-o até ao carro que ainda se encontrava à entrada do parque.
A caminho do hospital, aqueles grandes e belos olhos de menina mulher, brilhavam pela felicidade que não estava perdida!
“- Por favor não morras meu querido!”
Olhei para ela com um sorriso.
“- Não vou morrer uma segunda vez tão cedo minha loba!”

FIM

(Imagem "Wolf Woman" by ~wolfkaje em http://www.deviantart.com/)